Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://elbuho.pe/archivo/2015/01/28/el-adios-del-poeta-anibal-portocarrero/index.html

 

ANÍBAL PORTOCARRERO 

 

Aníbal nasceu em Cotahuasi, Arequipa em 3 de abril de 1930; Pouco depois, o pai mudou-se para Mollendo. A visão do mar foi o seu primeiro estímulo poético.

Estudou no American Independence College e depois na Escola de Letras da Universidade de San Agustín. Naquela época, Mario Zolezzi ensinava francês lá e na Aliança Francesa. Paris ainda era o centro intelectual sonhado pelos escritores sul-americanos, Aníbal conseguiu uma bolsa e a universidade lhe concedeu permissão para sair.

 

Obteve o diploma de bacharel e estava prestes a concluir o doutorado sobre “A cidade e os cachorros”, quando, numa daquelas manobras de inveja e ressentimento que mancham o nome da Escola de Letras, lhe negaram permissão para continuar os estudos por uma nova temporada.

 

Nació en Arequipa en 1930, pero a sus 85 años estaba lúcido y entero. Fue un poeta prolífico, pero no muy afecto al empaste. Su poesía ha sido publicada dispersa a lo largo de medio siglo, pero con pocos libros.

Falleció ayer en la ciudad de Lima donde vivía ya hace varios años. Se doctoró en Literatura en la Universidad Nacional de San Agustín, donde fue profesor por  varios años. Becado por la Alianza Francesa, realizó estudios de postgrado en la Escuela Prácticas de Altos Estudios de la Universidaad de París. Su primer poemarío «Memoria de la destrucción» fue editado por la UNSA, muchos años después que ocnenzara a escribir. Y después de 20 años publicó «La hora del lobo».

Jurado en la ediciones III y IV del Concurso Literario de El Búho, en los últimos ños venía en forma recurrente a su ciudad natal, donde muchs jóvenes seguidores lo recordarán a través de sus versos.

 

       TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

KRATIOS. REVISTA CULTURAL DE NUESTA AMÉRICA.   Primavera 2006.   No. 1   Director:       Manuel Velázquez Rojas.  Lima, Perú: Fondo Editorial Cultura Peruana.



NOCTURNO PERSONAL

Sola como el mundo eres noche,
en tú corazón de espanto la araña rompe sus hilos,
abre caminos ocultos, deja huellas que el caracol nocturno
reconoce y continúa o teje en mi corazón una negra nostalgia.

Viajas empujando estrellas acumulando cenizas y sueños,
en tu reino sólo cuerpos tirados, sólo ciudades arrasadas,
árboles callados, cerradas puertas,
sólo la muerte a tus orillas esperando como un gran baúl negro.

Madre noche, tus planicies blancas son mis sueños,
ahí a veces la luna tece el hilo de la desolación
o un pájaro negro grazna el ruido de la muerte.

Madre noche, mi corazón te pertenece,
allí estoy de pie en tu reino de estrellas
donde la soledad descarga sombras
o donde tú lector estás abrumado
y aunque pienses que una estrella te guía,
ella, sola como tu, viaja en la eternidad.



ROSA EXTRAÑA

Bebo a oscuras tu aire de cristal.
Rosa muerta, rosa quieta,
pétalo a pétalo caída en el vacío.
Rosa fúnebre.
Me muero en tu silencio, acabado y nostálgico.



POEMA 5

Inclina tu rostro sobre la fuente antigua
donde brota el agua junto a las viejas flores salvaje
Deja que las horas se deshagan en la paz o en la desolación
o Enel curso de los día enhiestos.

Contemplas con extravío la natural quietud del agua
y hundes tus manos en su claridad;
entonces todo recibe un nuevo impulso
que tu acoges en un gesto que yo recibo y continúo;
yo atisbo y dejo que seas así aunque sólo sea una ilusión fugaz;
luego te alejas, acercándote a un reino desolado.
 

 

LA CASA DEL POETA

La casa clavada por el viento o arrastrada,
la casa habitada por millones de víboras,
la casa sumergida en un abismo marino,
la casa que pende de un hilo,
la casa sin nadie,
la casa sin casa,
la casa sin techo ni paredes,
la casa del Diablo,
la casa de Dios,
es la casa del poeta.
 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

                     Tradução de ANTONIO MIRANDA



NOTURNO PESSONAL

Sozinha  como o mundo és noite,
em teu coração de espanto a aranha rompe seus fios,
abre caminhos ocultos, deixa pegadas que o caracol noturno
reconhece e continua o tecer em meu coração uma negra nostalgia.

Viajas empurrando estrelas acumulando cinzas e sonhos,
em teu reino apenas corpos jogados, apenas cidades arrasadas,
árvores caladas, portas fechadas,
apenas a morte em tuas orelhas esperando como um grande baú
[negro.

Mãe noite, tuas planícies brancas são meus sonhos,
aí às vezes a lua tece o fio da desolação
ou um pássaro negro grasna o ruido da morte.

Mãe noite, meu coração te pertence,
ali estou de pé em teu reino de estrelas
onde a solidão descarrega sombras
ou onde tu leitor estás sobrecarregado
e embora penses que uma estrela te guia,
ela só como tu, viaja na eternidade.
 

 

ROSA EXTRANHA

Bebo às escuras teu ar de cristal.
Rosa morta, rosa quieta,
pétala a pétala caída no vazío.
Rosa fúnebre.
Morro em teu silêncio, acabado e nostálgico.
 

 

POEMA 5

Debruça teu rosto sobre a fonte antiga
onde brota a água com as velhas flores selvagens
Deixa que aas horas se desfaçam na paz ou na desolação
o Enel* curso dos dias insistentes.

Contemplas com extravio a natural quietude da água
e afundes tuas mãos em sua claridade;
então tudo recebe um novo impulso
que tu acolhes com um gesto que eu recebo e continúo;
eu vislumbro e deixo que sejas assim embora seja apenas uma ilusão
fugaz;
depois te afastas, aproximando-te de um reino desolado.

 

* A Enel, que originalmente significava Entidade Nacional de Eletricidade (Ente nazionale per l'energia elettrica), a princípio foi estabelecida como uma entidade pública no final de 1962, e depois transformada em uma sociedade anônima em 1992.

 

A CASA Do POETA

A casa cravada pelo vento ou arrastada,
a casa habitada por milhões de víboras,
a casa submersa em um abismo marinho,
a casa que pendurada por um fio,
a casa sem ninguém,
a casa sem casa,
a casa sem teto nem paredes,
a casa do Diabo,
a casa de Deus,
é a casa do poeta.

 

 

*

VEJA e LEIA outros poeta do PERÚ em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html

Página publicada em janeiro de 2024.


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar